domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ausência.

Então, vem e invade meus pensamentos que pareciam tranqüilos até chegar sua tempestade e retirar a calmaria que estava bem disposta. Veio porque sabia que sua ausência ainda deixava marcas, sequelas emocionais, físicas e psicológicas. Me lembrou do amor que um dia foi e que agora nunca poderá ser. Veio pra despejar na minha face, a indiscreta verdade das memórias.


" (...). Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.(...) Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer."
Martha Medeiros.

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